sexta-feira, 29 de abril de 2016

INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA

Por Me. Cláudio Fernandes
O processo de independência da América Hispânica ocorreu no século XIX, após cerca de quatro séculos de colonização. Para compreendermos a complexidade desse conjunto de eventos (que são muitos, e cada qual com a sua particularidade), é necessário recordar que no século XIX, desde o seu início, houve muita turbulência no continente europeu. A razão principal dessa turbulência foi a eclosão da Revolução Francesa, em 1789, e a subsequente instalação do Império Napoleônico. A Espanha, então a grande metrópole à qual a América Hispânica estava associada, foi duramente afetada pelas guerras napoleônicas. O desajuste político espanhol foi decisivo para a sucessão de levantes em suas colônias.
Além desse fator externo, é necessário que saibamos quais foram os fatores internos que contribuíram para esse processo de independência. Podemos dizer que, do mesmo modo que a Revolução Francesa foi muito inspirada pelas ideias iluministas, que eram contrárias ao regime absolutista, ao mercantilismo, e que pregavam os ideais de liberdade e igualdade, os primeiros movimentos de independência da América Hispânica também o foram. Grandes rebeliões como a de Tupac Amaru, no Peru, ocorrida em 1780, e o Movimento Comunero, ocorrido em 1781, na Nova Granada, atestam esse fato. Apesar de esses movimentos terem sido sufocados pelas forças espanholas, seu pioneirismo serviu de estímulo e exemplo para movimentos posteriores.
Além disso, a organização política das colônias espanholas desfavorecia enormemente os descendentes de espanhóis nascidos nas colônias – os chamados criollos. Ao contrário do chapetones, isto é, os espanhóis que viviam nas colônias e nelas mantinham-se como controladores do cenário político e administrativo, os criollos não possuíam poder político algum. Em razão da insatisfação com a hegemonia exercida pelos chapetones, as elites criollas foram os agentes principais das guerras pela independência. Entre os líderes dessa elite, quatro nomes possuem destaque: Simón Bolívar, José de San Martín, Bernardo O'Higgins e José Sucre. Esses personagens históricos ficaram conhecidos como os “Libertadores da América”, haja vista que comandaram as guerras pela libertação da América Hispânica.
Um grande agitador político que inspirou muitos desses líderes dos levantes pela independência foi o argentino Bernandro Monteagudo. Seu panfleto Diálogos entre Atahualpa e Fernando VII nos Campos Elíseos, publicado em 1809, foi um dos textos que mais contribuíram para a disseminação das ideais iluministas na América Hispânica, como acentua a historiadora Maria Lígia do Coelho Padro:
Este era um entre muitos panfletos que invadiram a Hispano América na primeira década do século XIX, espalhando as ideias iluministas e contribuindo com seus argumentos para justificar a ação daqueles que começavam a lutar pela independência das colônias na América. Estes textos 'subversivos' produzidos pelos criollos nasceram do encontro entre as leituras vindas da Europa e a reflexão original pensada a partir da situação colonial.” [1]
A década de 1820 foi decisiva para as guerras pela independência. Gradualmente, praticamente todo o território das antigas colônias espanholas estavam livres (com exceção de Cuba, que só se tornou independente em 1898). Esse processo de independência foi bem-visto e acolhido por países que tinham interesse em estabelecer contatos comerciais diretos com a América Hispânica, como era o caso do Império Britânico e dos Estados Unidos da América.
http://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/independencia-da-america-espanhola.htm
Após ter lido o texto e assistido o vídeo preparem seus textos para iniciarmos o nosso diálogo sobre A Independência da América Latina.








23 comentários:

  1. Algo que chamo minha atenção se diz respeito as diferenças que existiram entre duas revoluções, a revolução monograda e a revolução vitoriosa.
    A Revolução monograda ocorreu sem o apoio popular (sem utilizar o povo como exército), com a fragmentação da elite criolla e sem o apoio da Inglaterra. Por sua vez a Revolução Vitoriosa conseguiu aderir todos esses atributos a seu favor, conseguindo assim conquistar objetivos (perceptível assim por seu nome).
    A elite criolla lutava unida com dois grandes líderes: Simón Bolívar e José de San Martín. Toda essa unificação deve-se ao fato de que Bolívar (Norte) realiza varias lutas de independência descendo do Norte ao Sul, já Martín (Sul) realiza lutas de Sul para Norte. Unificando assim as lutas de independência, dando vantagem aos criollos.
    Outro fator foi usar o povo como tropas, fazendo com que houve um números maior de soldados ao seu lado.
    Um fator decisivo foram as revoluções liberais, que acabaram fazendo com que a Espanha passasse por problemas internos. Revoluções essas que foram causadas pela restauração do absolutismo influenciadas pelo iluminismo, favorecendo assim os criollos. Também possuindo o apoio da Inglaterra.
    A Indepência é feita, porém não da maneira que Bolívar queria, trazendo consigo varios problemas. Como o atraso do desenvolvimento democrático.

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  2. Jaiane Lima

    O tópico Massacre de Boston,que relata a tragédia e o confronto entre soldados do Exercito Britânico a Civis, ratifica atitudes dos colonos em busca dos seus direitos.
    Ocorrido no dia 07 de Março de 1770,com a fatalidade de 5 pessoas.Este teve como motivo, o aumento dos impostos. Tendo como justificação, o dinheiro arrecadado para pagar os gastos ocasionado pela a guerra.Tributos cobrados sobre os produtos como chá,papel,tinta e o vidro.
    A multidão reivindicava com protestos, em busca de melhorias para a colônia.Sentindo-se ofendidos, os civis revoltaram-se contra os militantes arremessando objetos, e assim ocorrendo disparos em suas direções.
    O incidente passou a ser relatado como propaganda, pelos apoiantes da Independência norte-americana. Ganhando destaque na pintura de (Paul Revere), sendo considerado um dos patriotas da Guerra da Independência dos Estados Unidos.

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  3. Juan Carlos 2 ano A N 22 CAA7 de maio de 2016 às 07:17

    o que mais me chamou atenção foi a revolução de Tupac Amaru ocorrida no Peru entre os anos 1780 e 1781 e foi uma revolta de índios descendentes dos incas. Estes índios eram habitantes dos Andes e tentaram resistir por 40 anos ao invasor espanhol, porém em 1571, seu último chefe (Túpac Amaru I) foi capturado e executado pelo vice-rei do Peru, Francisco de Toledo. Após isso, foram submetidos à servidão ou semiescravidão. Os índios não tinham direito a salário, as doenças só pioravam, o vazio demográfico se instalou na região andina e os indígenas eram tratados brutalmente pelos conquistadores. Essa “soma” de problemas foi a responsável pela revolta.
    Tupac Amaru II conduziu a maior rebelião anticolonial da América no século XVIII - a chamada Grande Rebelião -, que teve lugar no vice-reino do Rio da prata e no Vice-reino do Peru, iniciada em 4 de novembro de 1780, com a captura e posterior execução do carregador Antônio de Arriaga.[1] Embora a revolta não tenha tido sucesso, Túpac Amaru II acabou por se tornar uma figura mítica, inspirando inúmeros movimentos pela independência do Peru, bem como a luta pelos direitos dos povos indígenas.
    A resposta dos colonizadores veio rapidamente: um ano após o início da revolta, Túpac Amaru II foi capturado e julgado pelas autoridades metropolitanas. Considerado culpado, teve a língua cortada cruelmente e o corpo arrastado por uma tropa de cavalos, para que servisse de exemplo aos outros rebeldes que tentassem continuar com as rebeliões. Mas ainda assim aconteceram outras lutas, que resultaram na morte de 80 mil rebeldes.
    No fim acabou que a revolta não teve sucesso e muitas pessoas ainda morreram.

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  4. Ana Carolina Feitosa 2 ano "A" N 057 de maio de 2016 às 15:18

    O que me chamou atenção foi para os "Libertadores da América". Vou falar um pouco sobre Simón Bolívar, que foi um dos libertadores da América. Simón Bolívar nasceu na cidade de Caracas (Venezuela) em 24 de julho de 1783 e faleceu na cidade de Santa Marta (Colôbia) em 17 de Dezembro de 1830. Simón Bolívar foi político e militar venezuelano que atuou de forma decisiva no processo de independência da América Espanhola. Bolívar foi de grande importância para a independência da Colômbia, Panamá, Perú, Equador, Bolívia e Venezuela. Retornou para a Venezuela em 1807, assim que soube do início do movimento pela emanciapação da América Espanhola. Ao chegar a terra natal, entrou para as Juntas de Resistência. Bolívar é uma das figuras históricas mais importantes da América Latina, considerado um herói revolucionário. Em função de sua atuação militar e política na emancipação de vários países latino-americanos, ficou conhecido como "O Libertador". Atuou também como presidente de quase todos os países que ajudou a liberdar do domínio espanhol.

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  5. Isabelly Feitosa 2º Ano "U" Nº188 de maio de 2016 às 13:34

    A classe operária na América Latina foi um marco importante para a Independência da América. A luta dos trabalhadores da cidade de Córboda, em 1969, deu lugar a uma semana de confrontos armados entre proletariado e o exército argentino, e se constituiu em um formidável incentivo a luta em toda a Argentina, América Latina e no mundo inteiro. Foi o início de uma onda de lutas que culminaram na Argentina em 1975, com a luta dos metalúrgicos da Villa de Constituição, o mais importante centro de produção de aço do país. Os operários da Villa de Constituição se enfrentaram com a potência plena do Estado, a classe dominante procurando dar um exemplo com o esmagamento da sua luta. Isso terminou em um elevado nível de confrontação entre a burguesia e o proletariado. Apesar dos assassinatos e bombardeamento das casas dos operários, foi criado, de imediato, uma comissão de luta fora do sindicato. Em quatro ocasiões, a a direção de luta foi encarcerada, mas em cada ocasião, o comitê ressurgia, mais forte do que antes. A ação dos operários das indústrias que exigiram um aumento salarial de 70% beneficiou rapidamente a solidariedade dos trabalhadores de outras empresas no país, nas cidades de Rosário, Córboda e Buenos Aires.

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  6. Anna Leticia: 2 ano "U" N. 098 de maio de 2016 às 14:40

    A GUERRA DOS SETE ANOS
    A independência da América possui vários fatos marcantes como a Guerra dos Sete Anos, conflito ocorrido entre 1756 e 1763.
    Est guerra era de nível mundial, mas alguns países se destacaram, de um lado França e Áustria aliados por Saxônia,Rússia, Suécia e Espanha, do outro lado Hannover, Prússia, Portugal e Inglaterra.
    Tal movimento foi precedido por uma reformulação do sistema de alianças entre França e Índia. Contudo, vários motivos colaboraram comeste acontecimento, tais como: A indignação das potências europeias com o alto prestígio do Rei da Prússia e a disputa pelo controlo marítimo e comercial das colônias das Índias e da América do Norte.
    A guerra resultou em duas principais consequências, a primeira foi a crise financeira na França, comisso houve o endividamento dos franceses, além de doenças e mortes. A segunda consequência, foi a má vontade dos colonos com a metrópole, pois não queriam alimentar as tropas, as quais foram prejudicadas e enfraquecidas.
    A Inglaterra ganhou a guerra, mas não tão diferente da França, também adquiriu dívidas, ficando assim, enfraquecida economicamente. Para mudar essa situação vários impostos foram cobrados dos colonos, tai como: Lei do Açúcar, Lei da Moeda, Lei do Selo entre outras. Devido a indignação dos colonos várias revoltas ainda persistiram na região.

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    1. Complementando o estudo: A Guerra dos Sete Anos foi a primeira, a se espalhar por quatro continentes diferentes: América, Europa ,Ásia e África. E como já foi ressaltado, foi uma Guerra entre franceses e ingleses, com disputas econômicas, e territoriais dos Estados Unidos. Inglaterra obteve sucesso e ganhou a guerra. Assim ingleses, optaram por cobrar impostos. Com os quais os colonos norte-americanos revoltaram-se , e passaram a se organizar para a Independência dos mesmo.

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  7. Caio Carlos 2º Ano "U" Nº 128 de maio de 2016 às 15:47

    Entre as muitas revoltas ocorridas na América Latina e citadas por meus colegas nos comentários, uma que foi de extrema importância para nosso país foi a Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira que aconteceu na capitania de Minas Gerais, no Brasil (ainda colônia de Portugal). Pode-se dizer que se assemelha mais a uma conspiração do que uma revolta, pois não chegou a se concluir graças à traição de um dos membros envolvidos.
    Entre os envolvidos estavam membros do alto clero, poetas, ricos proprietários e militares de alta e média patente como é o caso do maior nome dessa revolta: Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes. Inspirados nos ideais dos iluministas (trazidos pelos estudantes mineiros que voltavam da Europa) e pelos absurdos impostos cobrados pela coroa portuguesa como o quinto e a derrama, os inconfidentes queriam mudanças.
    As reuniões para planejamento aconteciam nas propriedades mais afastadas, entre os temas discutidos estava a escravidão que causou muita controvérsia entre os participantes já que alguns eram contra e outros a favor, além da libertação dos escravos os inconfidentes queriam impor o sistema republicano na capitania de Minas e escolheram São João del Rei para ser a futura Capital, além disso o comércio seria livre e seria criada uma universidade em Vila Rica, até então não havia universidades no Brasil.
    Tiradentes, em busca de mais apoio para realizar a revolta viajou até Rio de Janeiro, porém um dos membros (Joaquim Silvério dos Reis) que tinha muitas dívidas com a coroa delatou a conspiração em troca do perdão pelas mesmas. Tiradentes foi detido e junto com outros doze envolvidos e considerados culpados foi julgado e ao assumir a sua culpa não recebeu clemência, sendo assim foi enforcado no dia 21 de abril de 1792.

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    1. Maressa Maali - 24, CAA8 de maio de 2016 às 16:36

      Vale lembrar um ponto em comum onde a independência da América portuguesa e do Brasil além de terem acontecido no mesmo período, foram antecedidas por muitas revoltas, neste primeiro a revolução malograda, feita fragmentada sem a participação do povo e revolução gloriosa feita em unidade com o povo e liderada por Simon Bolívar e Jose de San Martín e apoio da Inglaterra; No Brasil, como citado por você houve movimentos nativistas (revolta de Beckman, guerra dos mascates), e emancipacionistas (inconfidência mineira e conjuração baiana). A influência da era napoleônica veio interferir nas duas colônias dando força ao processo de independência; Na Espanha quando José Bonaparte toma o trono de Carlos IV, rei da Espanha, enfraquecendo a coroa e dando força a elite criolla que lutava pela independência, assim como no Brasil onde pela ameaça das tropas de Napoleão avançando em direção à Lisboa, o Príncipe-Regente, D. João VI, transfere a Corte para sua colônia, que se tornou um reino unido à Portugal. Com a transferência da corte para o Brasil há uma crise política pela ausência dos governantes, crise financeira por conta de o Brasil não pagar mais tantos impostos e crise militar e a partir desses eventos que D. Pedro I assume o poder no Brasil e declara a independência.

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  8. Maressa Maali - 24, CAA8 de maio de 2016 às 16:28

    É interessante traçarmos um paralelo entre a sociedade da America espanhola e o Brasil colonial do século XVIII. Enquanto na colônia hispânica haviam os chapetones (nobres espanhóis que vinham da colônia para ocupar cargos de confiança da coroa e dominar a política e economia), no Brasil os portugueses colonizadores, senhores de engenho e donos de minas se diferem dos mesmos pois estes não participavam necessariamente da corte da metrópole ; criollos (nascidos na colônia, filhos de portugueses, elite, mas não participavam diretamente da economia) se assemelham aos bandeirantes paulistas que expandiram as fronteiras da colônia e cuidavam do gado, também aos comerciantes, que assim como os criollos passaram a ascender e ganhar prestígio na sociedade. Mestiços, índios e negros existiam assim como no Brasil, ressaltando apenas que os negros da colônia espanhola eram em menor número quando comparados aos da colônia portuguesa.
    As missões jesuíticas haviam em ambas colônias, onde os catequizadores proibiam o trabalho escravo dos indígenas e foi motivo de muitos conflitos, mas os espanhóis driblaram essa barreira com uma estratégia de trabalho compulsório onde os nativos da colônia eram obrigados à trabalharem em minas e fazendas onde esses deveriam respectivamente alcançarem uma cota praticamente impossível e pagarem impostos exorbitantes, diferente do que ocorre em nossas terras, onde os portugueses expulsaram os jesuítas por considerarem um “atraso” no desenvolvimento econômico.

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  9. Dentre os países que se tornaram independentes do Reino Espanhol o caso mais curioso para mim foi o do Uruguai, que passou por dois processos de revolução em prol de sua independência, primeira tentativa de independência foi em 1811 quando José Gervásio Artigas iniciou um revolução bem sucedida contra as autoridades espanholas, derrotando-as em 18 de maio na Batalha de Las Piedras.
    Após a vitória contra os espanhois o novo governo de Buenos Aires (que tinha se formado com a independência do Vice-Reinado do Rio da Prata) convocou uma Assembleia Constituinte, onde Artigas exigiu mais autonomia politica e econômica para cada área em especial a Banda Oriental ( nome dado ao território do Uruguai após a independência do mesmo ) no entanto Buenos Aires se recusou e como resultado Artigas rompeu com Buenos Aires e Montevidéu foi sitiada em 1815. Após a retirada das tropas de Buenos Aires a Banda Oriental nomeou seu primeiro governo autônomo. A segunda revolução pela independência veio após o território da Banda Oriental ter sido anexado pelo Brasil português com o nome de Cisplatina. Em resposta a anexação um grupo denominado Os Trinta e Três liderados por Juan Antônio Lavalleja declararam a independência uruguaia em 25 de Agosto de 1825 com o apoio das Províncias Unidas do Rio da Prata. Isto culminou na Guerra da Cisplatina que durou 500 dias e não teve nenhum vencedor. O Uruguai foi declarado território independente após o Tratado de Montevidéu ( promovido pelo Reino Unido ) ter sido assinado em 1828.

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  10. Ana Luisa Loiola 2° "U" N° 78 de maio de 2016 às 23:33

    Um dos grandes destaques da independência da América Latina, e que merece ser citado, foi José San Martín. Com origem em uma típica família espanhola, San Martín teve acesso ao estudo qualificado no colégio de nobres de Madrid, na Espanha.
    Dono de uma brilhante carreira no exército espanhol, com duração de mais de 20 anos, possuiu altas patentes, frutos de sua coragem.
    Após a eclosão da revolução emancipadora na América, San Martín, que tinha estado em contato com as lojas maçônicas que simpatizavam com o movimento de independência, redirecionou sua vida à causa da emancipação e se dedicou a contribuir para a liberdade de sua pátria.
    Grande estrategista, San Martín percebeu que a independência seria frágil enquanto os espanhóis continuassem a dominar os países vizinhos. Dessa forma, planejou, primeiro, libertar o Chile; e em seguida, viajar por mar, e libertar o Peru.
    Após treinar uma pequena força expedicionária, atravessa os Andes em janeiro de 1817 e, em duas batalhas decisivas - Chacabuco, a 12 de fevereiro de 1817, e Maipú, a 5 de abril do mesmo ano -, nas quais teve o apoio de outro militar, liberta o Chile.
    Depois, passa mais dois anos preparando a frota que atacará o Peru, parte em agosto de 1820, em setembro da início às batalhas. A 9 de julho do ano seguinte, conclui a tomada de Lima. Eleito, assim, protector do Peru.
    Em sua breve atuação como político, no período em que foi protector do Peru, San Martín expulsou os espanhóis, reformou o regime de trabalho indígena - abolindo a escravatura - e fundou a Biblioteca Nacional.

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    1. É interessante observar que muitos dos envolvidos com as revoluções são de uma origem mais favorecida socialmente e tiveram acesso a melhores qualidades de ensino. Ao tentarem realizar tais renovações nas ordens vigentes buscavam tão somente aumentar seu poder e seu capital.

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  11. Ana Isabele 2ª U Nº069 de maio de 2016 às 15:50

    vou falar sobre as transformações nas colÔnias,que foram mudanças efetuadas pela Espanha em sua política colonial possibilitando o aumento do lucro da elite criolla na América,no entanto o desenvolvimento econômico ainda estava muito limitado por várias restrições ao comércio,pela proibição de instalação de manufaturas e pelos interesses da burguesia espanhola,que dominava as atividadesdos principais portos coloniais.
    Os criollos enfrentavam ainda grande obstáculo à ascensão social,na medida em que as leis garantiam privilégios aos nascidos na Espanha.
    Os cargos políticos e administrativos,as patentes mais altas do exército e os principais cargos eclesiásticos eram vetados à elite colonial.
    Soma-se à situação sócio econômica,a influência das idéias iluministas,difundidas na Europa no decorrer do século XVIII e que tiveram reflexos na América,particularmente sobre a elite colonial,que adaptou-as a seus interesses de classe,ou seja,a defesa da liberdade frente ao domínio espanhol e a preservação das estruturas produtivas que lhes garantiriam a riqueza.

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  12. Débora Gonçalves Nº13 2º ano "U" CAA9 de maio de 2016 às 16:06

    INDEPENDÊNCIA: LIMITES E CONTRADIÇÕES

    O processo de independência política na América Espanhola findou-se com a emancipação de Cuba, no final do século XIX, mas até hoje a luta dos revoltosos se reflete na busca pela conciliação de paradoxos como república e autoritarismo, liberdade e espoliação, democracia e contrastes sociais.
    É importante salientar que a sucessão de movimentos que levaram a “descolonização” foi liderada em sua maioria pela elite criolla que não demonstrava interesse algum em uma ruptura com a organização aristocrática. Como classe dominante e detentora de conhecimentos, a liderança criolla buscou suporte ideológico em acontecimentos da época, principalmente no Iluminismo, defensor do pensamento liberal.
    No entanto, enquanto na Europa as revoluções faziam jus também às questões sociais, o processo de independência latino-americano não tinha a pretensão de discutir questões relacionadas à liberdade e igualdade, mas sim de consolidar o poder da aristocracia local e fazê-los ascender econômico e politicamente, sem a interferência da metrópole.
    Além disso, a independência não ocorreu, de fato, na maioria dos países, pois embora tenham vivenciado o processo e decretado oficialmente a emancipação, libertando-se do domínio colonial, os governos preocupados com a economia agro-exportadora e os benefícios adquiridos pela elite, fizeram de tudo para manter a maior parte da população afastada da esfera política, quadro exclusivista que permanece até os dias de hoje nas sociedades republicanas.
    Nesse contexto, a nova organização se mostrou de grande importância para a Inglaterra que vivenciava a Revolução Industrial, pois com o rompimento do pacto colonial, os Estados latinos iniciaram uma nova dependência econômica, na qual prevalecia o sistema capitalista. Os novos países recém-libertos exportavam a matéria-prima e consumiam seus produtos manufaturados, aumentando a interdependência entre as nações.

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  14. Alysson N°03
    Um dos grandes lideres da independência da America espanhola foi Augustín de Itubide, político e militar mexicano cujas campanhas contribuíram significantemente para a Independência do México e da América central.
    Nasceu em Valladolid (atualmente Morelia), atual estado de Michoacán. Proveniente de uma família abastada, foi seminarista mas cedo trocou a sua vocação religiosa por uma carreira militar. Em 1797 entrou ao serviço no regimento da sua cidade. Após negar-se a colaborar no levantamento independentista de Miguel Hidalgo, participou na detenção de revolucionários em Valladolid. Quando as tropas de Hidalgo tomaram a cidade, em Outubro de 1810, fugiu para a Cidade do México e participou na Batalha de Monte de las Cruces com o posto de capitão.
    O triunfo da revolução liberal de Rafael de Riego em Espanha em 1820 desencadeou no México vários temores: por um lado, os sectores conservadores desejavam evitar a aplicação das medidas radicais impulsionadas pelos deputados na Corte de Madrid, por outro, os liberais mexicanos quiseram aproveitar o restabelecimento da Constituição de 1812, para obter a autonomia do vice-reino.
    Em 28 de Setembro na Cidade do México, uma junta de 38 membros, presidida pelo próprio Iturbide, proclama a Acta de Independencia del Imperio Mexicano e constitui uma Regência de cinco membros, também presidida por Iturbide e de que fazia parte O'Donojú

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  15. Pedro Victor Nº 27, 2º ano "U" CAA9 de maio de 2016 às 17:28

    O que chamou mas minha atenção, foram as lutas que Simón Bolívar teve para libertar toda a América do domínio espanhol. Simón Bolívar foi um militar liberal, e uma das pessoas mas importantes para a Independência da América Espanhola do Império Espanhol, ele fez até um juramento, que mais tarde foi chamado de Juramento Sacro, no qual ele dizia que não descansaria enquanto não libertasse toda a América.
    Ele é considerado um herói em muitos países, como a Bolívia, Venezuela e etc... Fato é que com isso ele passou a ser chamado carinhosamente de “George Washington da América do Sul.” Bolívar também foi um dos fundadores da chamada primeira união de nações da América Latina, que também foi chamada de Grã-Colômbia, na qual ele foi presidente durante 11 anos.
    Simón foi para os Estados Unidos em 1807, mas no mesmo ano, Napoleão Bonaparte transformou seu irmão em rei da Espanha. Fazendo com que Bolívar retornasse no mesmo ano a Venezuela para participar das Juntas de resistência na América Espanhola, ele também liderou invasões, como a invasão em Mérida em 23 de maio, na qual Caracas foi conquistada sendo proclamada a Segunda República Venezuelana.
    Como muitos naquela época, Simón Bolívar morreu lutando contra a tuberculose, e como seu último pedido, Bolívar pediu para um ajudante que queimasse todos o seus escritos, ordem que foi desobedecida proporcionando uma vasta riqueza de informações. E em 2010, o então presidente da Venezuela mandou que fosse feita uma exumação dos restos mortais de Simón Bolívar, com a acusação de que ele teria sido envenenado por um general colombiano.

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  16. Gabriela Chaves n- 159 de maio de 2016 às 17:42

    Um grande destaque da Independencia da América Latina: José Bernardo Monteagudo, foi um advogado ,político , jornalista , militar e revolucionário argentino. Influenciou muitos líderes dos levantes pela independência. Com apenas dezenove anos de idade, foi um dos lideres da Revolução Chuquisaca de 25 de mastro de 1809. . Em 1811 , ele foi o autor do primeiro projeto de constituição do Cone Sul americano . Em 1812 , ele reorganizou a Sociedade Patriótica partido morenista , com cujos membros ele se juntou ao Logia Lautaro , que fez -se entre outros Bernardo O'Higgins , José Miguel Carrera e José de San Martin . Ele acompanhou José de San Martin como auditor do Exército dos Andes e aos candidatos de acordo com suas próprias declarações. No Peru , ele foi Ministro da Guerra e da Marinha e mais tarde também Ministro de Governo e de Relações Exteriores de San Martin, no primeiro governo independente daquele país. Após a aposentadoria de San Martin, ele colaborou com libertador Simon Bolivar . Ele desenvolveu uma visãoamericanismo da revolução latino-americana, que o levou a propor e projetar a organização de uma grande nação com os territórios que haviam pertencido à coroa espanhola.
    Diálogo entre Atahualpa e Fernando VII na Champs-Elysées é um texto de Bernardo Monteagudo circulou anonimamente no Alto Peru em o início do século XIX. Esse texto foi de uma enorme impotancia, pois foi um textos que mais contribuíram para as idéis iluministas na América Hispânica.

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  17. Por ser um processo muito longo e complexo as causas da independência da América latina geralmente são divididas em internas, que são as que ocorreram na Espanha e nas colônias e externas que são as que ocorreram em países estrangeiros. As causas internas eram:
    O desejo dos criolos era a independência, queriam mais poder político e maior liberdade econômica para exercer livremente as suas atividades econômicas, cuja produtividade foi prejudicada pelo controle do comercio por parte da metrópole e do estabelecimento de um regime monopólio e obstáculos.
    A idéia de que o Estado era um patrimônio da Coroa foi que, quando a Família Real, realizaram-se em França as colônias não foram leais ao tribunal de Cádiz e o Conselho Central, mas que formaram juntas de governo cuja meta inicial era de regresso trono de Fernando VII.
    O descontentamento dos criolos, que queriam a independência para alterar um sistema colonial que consideravam injusto por serem excluídos das decisões políticas e econômicas, e encontrar-se em muitos casos explorados.
    Os ensinamentos partidos das universidades, academias literárias e das sociedades econômicas. Difundiam ideais liberais e revolucionários contra a ação da Espanha nas suas colônias e tiveram grande influência sobre os líderes revolucionários, como o princípio da soberania nacional, o contrato social de Rousseau e dos direitos individuais

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  18. Rafael Noronha Nº28, 2º ano "U"9 de maio de 2016 às 20:21

    José Gabriel Condorcánqui, que depois adotou o nome de Tupac Amaru II, era descendente de imperadores incas, e liderou uma revolta que representou o marco inicial das rebeliões das comunidades indígenas.
    Os motivos da revolta de Tupac Amaru foram a visita ocorrida em 1780 e a inspeção efetuada por José Antônio de Areche e as reformas fiscais introduzidas por ele nos territórios da área andina, às quais se opunha a população indígena, que se confrontava também com os corregedores e pedia a abolição do trabalho forçado nas minas.
    Tupac Amaru conseguiu consolidar a sua autoridade, armar numerosos exércitos e atrair para a sua causa povos autóctones, mestiços, crioulos, pobres e os pequenos mesteirais. Chegou a controlar um amplo território do vice-reino do Peru, mas não conseguiu conquistar a capital inca, Cuzco.
    A sua inovadora e revolucionária política social trouxe-lhe a amizade das elites crioulas, mas não pôde evitar a derrota. Cerca de 80 000 índios morreram nos confrontos com os Espanhóis, que duraram até 1783, mesmo depois da morte de Tupac Amaru em 1781, esquartejado pelos espanhóis em praça pública.

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  19. ESSE COMENTÁRIO É POR OS ALUNOS DO 3 ANO "B". NAYARA SALDANHA Nº41, DOUGLAS SOUSA Nº13, JAQUELINE DE LIMA Nº25, ADRIAN Nº01, EMILLY LAIS Nº15.


    A par da imigração regular, a Europa tem sido cenário, nas últimas décadas, de vários fluxos de migrantes, não menos importantes que aquele que afeta atualmente o continente europeu.

    O caso dos repatriados oriundos das antigas colónias portuguesas, dos repatriados da Argélia para França ou dos refugiados que fugiram da guerra na ex-Jugoslávia foram algumas das mais significativas movimentações de pessoas pós-Segunda Guerra Mundial.

    Em maio de 1945, existiam 40 milhões de deslocados na Europa, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

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  20. “ Alexandria “


    Observa no filme a discussão e as curiosidades para descobrir as coisas que para eles não era realidade.ai entra um conhecimento filosófico que e cientifico .
    Eles sempre buscava a saber e as respostas concretas para os seus questionamento a parte que mais me tocou quando joga o homem sobre a ancora para prova sua crença joga a cruz no chão e castiga aquele povo sem piedade .e o cristianismo era a crença que se destacava no meio daquela época
    Observa também a disputa: pela a crença qual falava a verdade e a cultura e os costumes.
    O judaísmo-adoravam imagens de esculturas e acreditavam em muitos deuses e para concretizar observamos nas cenas do filme “Alexandria” os conhecimentos filosófico, Teologia, vulgar popular ,e cientifica .

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