segunda-feira, 20 de junho de 2016

RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO: CICLO DO USO DA ÁGUA EM TAUÁ


Neste sábado, 21 de maio de 2016, o professor José Luís levou a turma do primeiro ano do ensino médio, do Colégio Antônio Araripe, para uma aula de campo, onde se teve oportunidade de que os alunos conhecessem mais como se dá o processo de tratamento de água da cidade de Tauá.
Para melhor entendimento do assunto, os alunos foram à Cagece, à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e à nascente do rio Jaguaribe, o maior rio seco do mundo. O plantonista, Luciano, acompanhou os alunos e relatou como era feito todo o processo do tratamento de água convencional.
 A água que abastece a cidade vem do açude Arneiroz 2, do município de Arneiroz, há 45km, e também virá em breve da barragem do Trici, do município de Tauá, há 18km.
            Chegando lá, na forma bruta (com todas as substâncias e sujeiras que vêm diretamente do açude), a água vai direto para um tanque, onde acontece a floculação, decantação e filtração, recebendo dois produtos químicos, o cloreto de alumínio, que serve para coagular a água e o polímero em pó, auxiliando na coagulação, além do fluossilicato, que deve ser usado com muito cuidado, por ser cancerígeno.
Depois, a água vai passar por seis filtros, logo após vai para os dois reservatórios apoiados, com capacidade para 600m³ cada um, recebendo em seguida o cloro gasoso, em média 50kg por dia, dependendo da necessidade, que fica em cilindros com capacidade para até 900k de cloro. Em seguida, a água vai para um reservatório apoiado, com capacidade para 250m³, de onde vai ser bombeada e mandada para as casas e estabelecimentos da cidade.
Há cada uma hora é medida a turbidez, que serve para medir a qualidade da água. O nível normal deve ser de 0,50 e para o pH, que mede a acidez, o normal seria de 7. Também há a vistoria do nível do cloro de duas em duas horas. Além das coletas bacteriológicas semanais que ocorrem dias de segunda e quarta, levando a água para Acopiara, para serem feitas lá as análises de como ela está fisicamente e bacteriologicamente. 
Por dia, há em média um desperdício de 330m³ de água para o seu processo de limpeza.
Na ETE, outro profissional nos acompanhou e explicou que todo o esgoto da cidade ia para lá, depois bombeando a água para a outra estação de tratamento de esgoto, onde toda a impureza seria retida nas paredes de um reservatório, meio como se fosse um labirinto, depois de limpa, a água ia para uma lagoa, tendo 370m de comprimento, 160m de largura e 1,5m de profundidade, dando assim 88,800m³ de volume de água reaproveitada do esgoto e que depois vai voltar limpa para o rio.
Após a Estação de tratamento de Esgoto, fomos à nascente do Jaguaribe, que tem uma mata ciliar bastante preservada e que ajuda a manter a água no rio, mesmo durante período de seca.
        
COLÉGIO ANTÔNIO ARARIPE
LÍVIA ALENCAR LINS, N°21, 1.º ANO
HISTÓRIA
PROFESSOR:  JOSÉ LUÍS
TAUÁ – CEARÁ

MAIO DE 2016

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