Neste sábado, 21 de maio de 2016, o professor José Luís
levou a turma do primeiro ano do ensino médio, do Colégio Antônio Araripe, para
uma aula de campo, onde se teve oportunidade de que os alunos conhecessem mais
como se dá o processo de tratamento de água da cidade de Tauá.
Para melhor entendimento do assunto, os alunos foram à
Cagece, à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e à nascente do rio Jaguaribe,
o maior rio seco do mundo. O plantonista, Luciano, acompanhou os alunos e
relatou como era feito todo o processo do tratamento de água convencional.
A água que abastece
a cidade vem do açude Arneiroz 2, do município de Arneiroz, há 45km, e também
virá em breve da barragem do Trici, do município de Tauá, há 18km.
Chegando lá, na forma bruta (com todas as substâncias e
sujeiras que vêm diretamente do açude), a água vai direto para um tanque, onde
acontece a floculação, decantação e filtração, recebendo dois produtos
químicos, o cloreto de alumínio, que serve para coagular a água e o polímero em
pó, auxiliando na coagulação, além do fluossilicato, que deve ser usado com
muito cuidado, por ser cancerígeno.
Depois, a
água vai passar por seis filtros, logo após vai para os dois reservatórios
apoiados, com capacidade para 600m³ cada um, recebendo em seguida o cloro
gasoso, em média 50kg por dia, dependendo da necessidade, que fica em cilindros
com capacidade para até 900k de cloro. Em seguida, a água vai para um
reservatório apoiado, com capacidade para 250m³, de onde vai ser bombeada e
mandada para as casas e estabelecimentos da cidade.
Há cada
uma hora é medida a turbidez, que serve para medir a qualidade da água. O nível
normal deve ser de 0,50 e para o pH, que mede a acidez, o normal seria de 7.
Também há a vistoria do nível do cloro de duas em duas horas. Além das coletas
bacteriológicas semanais que ocorrem dias de segunda e quarta, levando a água
para Acopiara, para serem feitas lá as análises de como ela está fisicamente e
bacteriologicamente.
Por dia,
há em média um desperdício de 330m³ de água para o seu processo de limpeza.
Na ETE,
outro profissional nos acompanhou e explicou que todo o esgoto da cidade ia
para lá, depois bombeando a água para a outra estação de tratamento de esgoto,
onde toda a impureza seria retida nas paredes de um reservatório, meio como se
fosse um labirinto, depois de limpa, a água ia para uma lagoa, tendo 370m de
comprimento, 160m de largura e 1,5m de profundidade, dando assim 88,800m³ de
volume de água reaproveitada do esgoto e que depois vai voltar limpa para o
rio.
Após a Estação
de tratamento de Esgoto, fomos à nascente do Jaguaribe, que tem uma mata ciliar
bastante preservada e que ajuda a manter a água no rio, mesmo durante período
de seca.
COLÉGIO
ANTÔNIO ARARIPE
LÍVIA ALENCAR LINS, N°21, 1.º ANO
HISTÓRIA
PROFESSOR:
JOSÉ LUÍS
TAUÁ – CEARÁ
MAIO DE 2016
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